O ASSINALAMENTO DOS 144.000
Longe de ser um tema sem o qual nos preocuparmos, este assunto, deve ter nossa máxima atenção.
VE 128. “Numa reunião efetuada em Dorchester (Massachusetts), em novembro de 1848, foi-me concedido uma visão da proclamação da mensagem do assinalamento, e do dever que incumbia aos irmãos de publicarem a luz que resplandecia em nosso caminho”.
“Depois da visão eu disse ao meu esposo: ‘Tenho uma mensagem para ti. Deves começar a publicar um pequeno jornal e mandá-lo ao povo. Seja pequeno ao princípio; mas, lendo-o o povo mandar-te-ão meios com que imprimi-lo, e alcançará bom êxito desde o princípio. Desde este pequeno começo foi-me mostrado assemelhar-se a torrentes de luz que circundam o mundo’”.
A mensagem do selamento publicada naquele pequeno jornal se assemelhava a torrentes de luz que circundava o mundo. Como isto pode ser possível se a mensagem do selamento não for pregada e ensinada, ou se não for um assunto de importância?
MDPA 9:4. “O Senhor me mostrou que preciosas almas estão morrendo de fome e morrendo por falta da verdade presente, verdade assinaladora, alimento a seu tempo; e que os velozes mensageiros devem apressar-se e alimentar o rebanho com a verdade presente... . Somente os que tem o selo do Deus vivo, serão abrigados da tempestade de ira que brevemente cairá sobre a cabeça dos rejeitaram a verdade”. - Present Truth, Setembro 1849. RH vol. 1, pág. 11.
Contrariando textos tão claros, nossos irmãos da Igreja Adventista hoje, acreditam que a mensagem do selamento não tem importância, além do mais, dizem eles, a mensagem do selamento “é um problema”. Problema porque uma mensagem que já foi crida e pregada perdeu seu brilho em mãos que deveriam tê-la levado e exaltado. Depois veremos o motivo que contribui para isso. No livro da Casa Publicadora lemos:
AR 141. “Enquanto na Igreja Adventista este assunto se tornou quase um problema sem importância, para os reformistas a matéria é muito importante”.
Mas o Espírito de Profecia diz que ao contrário de ser “um problema sem importância” este assunto é a verdade presente que deve absorver toda nossa mente, toda nossa atenção!
PE 118. “Vi então o terceiro anjo. Disse o meu anjo acompanhante: ‘Terrível é sua obra. Tremenda sua missão. Ele é o anjo que deve separar o trigo do joio, e selar, ou atar, o trigo para o celeiro celestial. Essas coisas devem absorver toda a mente, atenção toda’”.
QUANDO COMEÇOU A OBRA DO ASSINALAMENTO?
Para o pesquisador sincero, existem textos claros que mostram exatamente quando iniciou-se a obra de selamento. Utilizando-se a Bíblia e o Espírito de Profecia podemos chegar matematicamente à data correta em que essa obra começou;
Apoc. 6:12,13. “E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue; E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte”.
Notemos que este acontecimento do sexto selo precede o capítulo 7 de Apocalipse. Ou seja, a abertura do sexto selo está antes do acontecimento de apocalipse 7. O ultimo sinal do versículo 13 do capítulo 6 é a queda das estrelas. Este sinal ocorreu, como muitos sabem, em 1833. Agora note o que diz o capítulo 7:
Apoc. 7:1-4. “E depois destas coisas vi quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma. E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar, Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado nas suas testas os servos do nosso Deus. E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel”.
Apocalipse 7 fala da obra do selamento acontecendo logo depois da abertura do 6° selo.
Apoc. 8:1. “E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora”.
Nesta passagem lemos sobre a abertura do sétimo selo. Porque pois a obra de apocalipse 7, a de selar 144.000, foi colocada entre a abertura do sexto selo e o sétimo? É exatamente porque esta obra acontece neste meio de tempo. Lembremos que a queda das estrelas aconteceu em 1833 e que como veremos, a obra do selamento começou poucos anos depois, em 1844, e que se estende até um pouco antes da abertura do sétimo selo.
Roberto Rabelo, orador oficial do programa a voz da profecia confirma este fato em uma carta enviada a um ouvinte de seu programa que deve tê-lo interrogado sobre quando teve início o selamento ou assinalamento. Na carta Roberto Rabelo escreveu:
“Prezado irmão Bastidas: Recebi a sua carta de 13 de junho corrente, pela qual me pergunta como podemos provar pela Bíblia que o assinalamento do povo de Deus já está em andamento. O anjo que João viu subindo do nascimento do sol com o selo de Deus representa, também, o Movimento Adventista, do mesmo modo os três anjos de Apocalipse 14:6 a 12. Assim, o texto bíblico que usamos para estabelecer a data do começo do Movimento Adventista, Daniel 8:14, serve para provar que a obra do assinalamento está sendo feita desde 1844”. Carta de Roberto Rabello, datada de 28 de junho de 1974.
“Quanto a obra de assinalamento descrita em Apocalipse 7, cremos que já está sendo feita na Terra”. Carta de Roberto Rabello, datada de 1 de fevereiro de 1974.
O Espírito de profecia confirma este fato com as seguintes palavras:
PE 118. “Vi então o terceiro anjo. Disse o meu anjo acompanhante: ‘Terrível é sua obra. Tremenda sua missão. Ele é o anjo que deve separar o trigo do joio, e selar, ou atar, o trigo para o celeiro celestial. Essas coisas devem absorver toda a mente, atenção toda’”.
A obra de selar é obra do terceiro anjo. Este anjo, de acordo com a história e profecia, começou sua obra em 1844. Logo, concluímos que se a obra do terceiro anjo é selar e este começou sua obra desde 1844, o selamento está sendo realizado desde esta data.
Agora, leiamos mais um texto claro da inspiração. Note abaixo que, a irmã White, depois de citar que Jesus passou do lugar santo para o lugar santíssimo em 1844 disse, devido a isto, que estavam já vivendo no tempo do selamento.
PE 42, 43. “No dia 24 de março de 1849 , sábado, tivemos uma reunião agradável e muito interessante com os irmãos de Topsham Maine. O Espírito Santo foi derramado sobre nós e eu fui levada pelo Espírito à cidade do Deus vivo. Mostrou-se-me então que os mandamentos de Deus e o testemunho de Jesus Cristo com referência à porta fechada não podiam ser separados, e que o tempo para os mandamentos de Deus brilharem em toda sua importância, e para o povo de Deus ser provado sobre a verdade do sábado, seria quando a porta fosse aberta no lugar santíssimo do santuário celestial, onde está a arca que contém os Dez Mandamentos. Esta porta não foi aberta até que a mediação de Jesus no lugar no lugar santo do santuário terminou em 1844. Então Jesus Se levantou e fechou a porta do lugar santo e abriu a porta que dá para o santíssimo, e passou para dentro do segundo véu, onde permanece agora junto da arca e onde agora chega a fé de Israel”.
“Vi que Jesus havia fechado a porta do lugar santo, e que nenhum homem podia abri-la; e que Ele havia aberto a porta para o santíssimo, e que homem algum podia fechá-la (Apoc. 3:7 e 8); e que uma vez que Jesus abrira a porta para o santíssimo, onde está a arca, os mandamentos tem estado a brilhar para o povo de Deus, e eles estão sendo testados sobre a questão do sábado”.
“Vi que a presente prova do sábado não poderia vir até que a mediação de Jesus no lugar santo terminasse e Ele passasse para dentro do segundo véu; portanto os cristãos que dormiram antes que a porta fosse aberta do santíssimo, quando terminou o clamor da meia-noite o sétimo mês, em 1844, e que não haviam guardado o verdadeiro sábado, agora repousam em esperança, pois não tiveram a luz e o teste sobre o sábado que agora nós temos, uma vez que a porta foi aberta... .”
“Satanás está usando cada artifício neste tempo de selamento a fim de desviar a mente do povo de Deus da verdade presente e levá-los a vacilar. Vi que Deus estava estendendo uma cobertura sobre o Seu povo a fim de protegê-lo no tempo de angústia; e que cada alma que se decidia pela verdade e era pura de coração devia ser coberta com a proteção do Todo-poderoso”.
Em uma Revista Adentista do ano de 1971, lemos claramente:
“De notar-se que os 144.000 são os especialmente os escolhidos que morreram depois de 1844, ou seja, desde o início do julgamento, que como diz o Senhor, ‘já começou pela casa de Deus’ precisamente em 1844. Estão assim dentro da Mensagem do terceiro anjo. Que também começou precisamente em 1844, até o fim”.
Em 1849 a irmã White escreveu assegurando que a mensagem do selamento era já uma mensagem de verdade presente:
MDPA 9:4. “Quando Jesus sair do santuário, os santos e justos serão santos e justos ainda, pois todos os seus pecados serão apagados e eles serão selados com o selo do Deus vivo. Mas os que são injustos e imundos serão injustos e imundos ainda, pois então não haverá sacerdote no santuário para oferecer seus sacrifícios, suas confissões e suas orações perante o trono do Pai. Portanto, o que se faz para resgatar almas da tempestade da ira vindoura deve ser feito antes que Jesus deixe o lugar santíssimo do santuário celestial. O Senhor me mostrou que preciosas almas estão morrendo de fome e morrendo por falta da verdade presente, verdade assinaladora, alimento a seu tempo; e que os velozes mensageiros devem apressar-se e alimentar o rebanho com a verdade presente... . Somente os que tem o selo do Deus vivo, serão abrigados da tempestade de ira que brevemente cairá sobre a cabeça dos rejeitaram a verdade”. Present Truth, Setembro 1849. RH vol. 1, pág. 11.
É importante verificarmos bem que, se a mensagem do selamento hoje para a Igreja Adventista do Sétimo Dia não é mais uma verdade presente, ela já foi no passado. Em uma revista de semana de oração do ano de 1988, a Igreja Adventista declara:
RA. “Nossos pioneiros viram o tempo da expiação final (de 1844 até o fim do tempo da graça) como o tempo do selamento. E divisaram a mensagem que pregavam, convidando o povo a prestar obediência a todos os mandamentos de Deus, como a mensagem do selamento”. Revista Adventista semana de Oração 5-12 de Novembro de 1988.
Indiscutivelmente, a mensagem do selamento começou em 1844, assim acreditaram antes e assim o verdadeiro povo de Deus continua a acreditar!
A OBRA DO ASSINALAMENTO ESTÁ EM ANDAMENTO
SINAL SINÔNIMO SELO
Automaticamente e de forma óbvia que se a obra de selar 144.000 começara em 1844 está obra está em pleno andamento. Sabemos que ainda não terminou, pois que quando terminar se fechará a porta da graça. Gostaríamos de chamar a atenção do leitor para alguns textos. Leiamos:
PE 44. “Eu vi que Satanás estava operando dessa maneira a fim de desviar, enganar e afastar de Deus o Seu povo, precisamente agora neste tempo selamento Vi que alguns não estavam firmes ao lado da verdade presente. Seus joelhos estavam trementes e seus pés escorregavam, porque não estavam firmemente plantados na verdade, e a proteção do poderoso Deus não podia ser estendida sobre eles enquanto estavam assim trementes”.
“Satanás estava procurando lançar mão de todas as suas artes a fim de mantê-los onde estava, até que o selamento passasse, até que a cobertura fosse estendida sobre o povo de Deus, e eles [os que não estavam firmes ao lado da verdade presente] fossem deixados sem um abrigo da ardente ira de Deus, nas sete últimas pragas”.
PE 43. “Satanás está usando cada artifício neste tempo de selamento a fim de desviar a mente do povo de Deus da verdade presente e levá-los a vacilar. Vi que Deus estava estendendo uma cobertura sobre o Seu povo a fim de protegê-lo no tempo de angústia; e que cada alma que se decidia pela verdade e era pura de coração devia ser coberta com a proteção do Todo-poderoso”.
PE 58. “O tempo do selamento é muito curto, e logo passará. Agora, enquanto os quatro anjos estão contendo os ventos, é o tempo de fazer firme a nossa vocação e eleição”.
Quando lemos que “o tempo do selamento pe muito curto e que logo passará”, tem-se claramente a visão de que esta obra já estava em andamento nos dias de Ellen White, e em pleno desenvolvimento e ação.
PE 88, 89. “Disse o anjo: ‘ O terceiro anjo está unindo-os, ou selando-os em grupos para o celeiro celestial. ’”.
Note a expressão: “O terceiro anjo está unindo-os, ou selando-os”. Ou seja, uma obra no presente que já estava acontecendo naqueles dias em que este texto fora escrito, e não no futuro como crêem alguns!
Agora, atentemos para a seguinte declaração, onde a pena inspirada mostra claramente que pessoas de idade avançada contemporâneos de Ellen White, que viviam nos dias dela, já estavam assinaladas com o selo de Deus. Devemos lembrar que sempre que a irmã White mencionava o selamento ou assinalamento, ela tinha em mente uma única coisa: A obra de apocalipse capítulo 7.
EF 191. “Em nossa Terra vivem homens que passaram os noventa anos de idade. Os resultados naturais da velhice se fazem notar em sua debilidade. Mas eles crêem em Deus, e o Senhor os ama. O selo de Deus está neles, e se encontrarão entre aqueles a cujo o respeito o Senhor disse: ‘ Bem-aventurado os mortos morrem no Senhor’”.
Se a obra do selamento ou assinalamento estivesse ainda no futuro, como explicar que estas pessoas mencionadas no texto acima, estavam já seladas com o selo de Deus?
SPD 36. “Os que tem na testa o selo do infinito Deus considerarão o mundo e suas atrações subordinados aos interesses eternos”. – Review end Heraud, 13 de junho de 1897.
Veja a expressão: “Os que tem na testa...”. Não os que terão!! Uma obra no presente em pleno andamento!
PR 257. “Enquanto Satanás tem estado a fazer suas acusações, anjos santos, invisíveis, estão passando de um para outro lado, pondo sobre os fiéis o selo do Deus vivo. Estes são os que estão sobre o Monte de Sião com o cordeiro, tendo o nome do pai escrito em suas testas. Eles cantam o cântico novo diante do trono, esse cântico ninguém pode aprender a não ser o cento e quarenta e quatro mil que são redimidos da Terra. ‘Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o cordeiro. E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus’”.
No livro preparação para a Crise final publicado pela Casa, encontramos este texto, que mostra que o autor, assim como outros, compartilha também da idéia de que a obra do selamento ou assinalamento estava em andamento e que já havia começado.
PCF 45. “Denomina-se selamento a um processo espiritual, invisível para os olhos humanos, que se acha em marcha e muito logo terminará, no fim do tempo da graça”.
Acreditamos que para o leitor sincero, estes textos são suficientes para se provar que a obra do selamento está em andamento desde 1844. Mas continuaremos com nosso estudo e verificaremos mais passagens que confirmará esta clara e cristalina verdade.
DOUTRINA ORIGINAL ADVENTISTA
Hoje, no meio adventista, esta mensagem do selamento quase não é mais estudada nem mencionada. Adiante mostraremos porque nossos irmãos Adventistas se portam assim, com tanto receio de estudar e entender esta parte das escrituras sagradas. Como dissemos, existem muitas idéias na igreja Adventista com respeito a esta questão, contudo nenhuma delas revela a verdade. A IASD tem-se receio de que seus membros Adventistas estudem o assunto, um assunto que está na palavra de Deus, e fosse sem importância, e o Deus onisciente que tudo sabe, não o teria colocado lá! Pra que termos então receio de o compreendermos? Analisando a história da IASD vemos que esta era uma verdade crida e ensinada em um tempo em que a IASD era uma igreja regida pelos parâmetros divinos. Os pioneiros, incluindo Ellen White, acreditava em uma obra de selamento em pleno andamento e marcha.Mesmo para aqueles que não se simpatizavam com a fé adventista, era conhecido o conceito que a IASD tinha sobre o assunto. Um crítico da doutrina adventista escreveu:
A 100. “Para os pioneiros do movimento adventista de 1844, os 144.000 seriam constituídos de todos os que morressem identificados com a mensagem do advento, bem como dos que, nas mesmas condições, estivessem vivos por ocasião da volta de Cristo”.
Este autor citou este fato por quê? Simplesmente para criticar a IASD por acreditar antes de forma correta no assunto do selamento e não acreditar mais agora! Neste livro ele fez um apanhado de quanto a IASD mudou nesta questão, e citou a obra do selamento como sendo uma verdade crida nos dias dos pioneiros e esquecida e ignorada em nossos dias.
No livro “Grande Movimento Adventista” da Casa, lemos um importante texto:
GMA 140. “... conta-nos de uma ocasião que pode ser chamada a nossa primeira Semana de Oração. Foi durante a guerra cível dos Estados Unidos, quando muitos de nossos irmãos, cuja consciência não lhes permitia pegar em armas, se encontraram em situação probante. Solicitou-se diversas vezes pela Review and Herald, que nosso povo se unisse num dia de jejum e oração. Por fim, os primeiros quatro dias do mês de março de 1865 foram designados como dias de humilhação e oração a Deus, de acordo com Apocalipse 7:3, para que os ventos fossem sopitados - a guerra terminada – afim de que pudesse ir avante a mensagem do assinalamento do terceiro anjo”.
Note que apocalipse 7 menciona 4 anjos segurando os ventos que neste caso significam guerras. Na guerra de sucessão americana os irmãos adventistas realizaram uma semana de oração para que esta guerra terminasse para que a obra do selamento pudesse continuar.
Abaixo citamos alguns pioneiros e o que criam sobre apocalipse 7, para termos uma idéia qual era a doutrina adventista crida e ensina no passado sobre esta questão:
J. Bates:
“Agora todos os crentes adventistas que possuem a mensagem do advento conforme são dadas em Ap. 14:6-13 e nela tomam parte, amarão e guardarão este concerto com Deus, especialmente Seu Santo Sábado, neste concerto; esta é uma parte dos 144.000 a ser selada agora”. - A seal of the living God, 61, 62.
S. N. Haskell:
“Após o desapontamento de 1844, o povo de Deus viu... a exigência obrigatória do quarto mandamento, bem como dos outros nove mandamentos do decálogo. A reforma do sábado começou naquele tempo ; por volta de 1844 começou a ser reconhecida como o cumprimento de Apocalipse 7:1-4”. – Bible Hand-book, 88.
U. Smith:
“Os que morrem depois de se ter identificado com a mensagem do terceiro anjo são evidentemente contados como uma parte dos 144.000”. – As Profecias do Apocalipse, 302.
J. White:
“Os que morrem sob a mensagem do terceiro anjo são uma parte dos 144.000; não há 144.000 em acréscimo a estes, mas estes ajudam a formar aquele número. São ressuscitados para a vida mortal pouco antes, de Cristo vir, e... são trasladados para a imortalidade quando Cristo aparecer”. - Review end Heraud, 23 de setembro de 1880.
R. H. Johnson:
“Entre os que aclamam a vitória sobre a besta e sobre a sua imagem estavam aqueles que tinham saído das suas sepulturas na ressurreição especial, e foram vistos no mar de vidro. Eles eram ‘os santos vivos em número de 144.000 ’”. (PE 15). Review end Herauld, 27 de julho de 1905.
L. R. Conradi:
“Do mesmo modo ressuscitarão também, entre os justos que dormem, alguns daqueles que hão de completar o número de Israel segundo Apocalipse 7”. Los Videntes y el Porvenir, 271.
W. C. White acerca de E. G. White:
“Vamos à pergunta: Ensinava a irmã White que aqueles que morreram na mensagem desde 1844 e de quem é dito: ‘Bem aventurado os mortos que desde agora morrem no Senhor’, serão membro dos 144.000?”
“Posso assegura-te, irmão, que essa era a crença e o ensino de E. G. White. Muitas vezes eu a ouvi fazer declarações com esse efeito e tenho em meu poder uma carta ao irmão Hastings, que é mencionado à página de Life Sketches, na qual ela diz claramente que a esposa dele, que havia falecido recentemente, seria membro dos 144.000”.
“Numa carta recebida dum irmão em Reno, Nevada, faz-se referência a uma declaração do livro do pastor Loughborough encontrada na página 29, em que é relatado que a irmã White disse: ‘ Os que morreram na fé estarão entre os 144.000. È-me claro este assunto’”.
“E eu, meu irmão, testifico que isso está em harmonia com os seus escritos, suas explicações e seus ensinos através de todos os anos de seu ministério”. - Carta de W. C. White, datada de 18 de Abril de 1929.
Enciclopédia Adventista do Sétimo Dia:
“O Sábado foi identificado com a mensagem do assinalamento de Apocalipse 7, e em resultado o Sábado veio a ser visto como o selo de Deus. ‘A posição de nosso povo então’, disse Loughborough , ‘era que a obra do assinalamento naquele tempo estava em prosseguimento, e que alguns dos 144.000 estavam sendo selados’, Durante os poucos anos seguintes, Ellen G. White, repetidamente falou da obra do assinalamento em prosseguimento naquele tempo. (PE 36-38, 44 etc).
“Como conseqüência da crença de que os que aceitaram a mensagem do terceiro anjo e o Sábado estavam sendo assinalados, havia a crença de que alguém que morreu não perderia desse modo a condição de membro dos 144.000, mas ressurgiria numa ressurreição especial para juntar-se aos seus irmãos que permaneceram vivos até a vinda do Senhor”. – Enciclopédia Adventista do Sétimo Dia, 915, 916.
“Ellen G. White identificou o selo de Deus com o Sábado em novembro de 1848 (José Bates, Seal of the Living God, 24-26), e Bates escreveu seu livro sobre o assunto em 1849. Também em 1849 a Sra White escreveu que a obra do assinalamento estava então em prosseguindo. (Present Truth, 1:21, Agosto de 1849)”. - Enciclopédia Adventista do Sétimo Dia 1163.
Exatamente assim, cremos ainda como igreja. Nos textos são citados alguns detalhes a mais como certos aspectos da ressurreição especial, se os mortos fazem parte ou não, etc. Claro que sendo que a obra do selamento está em andamento desde 1844, todos aqueles que morreram selados serão também incluídos neste número. Adiante detalharemos mais esta questão. Por enquanto, é importante que o leitor compreenda que a mensagem que o Movimento de Reforma crê com respeito ao selamento é a mesma mensagem que a IASD cria quando permanecia na verdade.
Na revista adventista de 1973 foi feito uma declaração muito significativa e clara sobre esta questão, mostrando que a “posição antiga” da IASD é exatamente a que defendemos hoje. Lemos:
RA.“É a chamada posição antiga, baseada nos escritos de Loughborough e Urias Smith, segundo o qual o selamento começou em 1844, com santos que aceitaram a mensagem do terceiro anjo. Ressuscitarão antes da volta de Cristo e, juntos com os santos vivos, formarão o grupo privilegiado, integrarão os 144.000. Quer dizer que estes, que morreram sob a terceira mensagem,estarão vivos e se juntarão aos que já estavam vivos, e todos formarão o grupo”. – Revista Adventista Novembro de 1973.
Em outro periódico da semana de oração lemos também:
RA.“Nossos pioneiros viram o tempo da expiação final (de 1844 até o fim do tempo da graça) como o tempo do selamento. E divisaram a mensagem que pregavam, convidando o povo a prestar obediência a todos os mandamentos de Deus, como a mensagem do selamento”. - Revista Adventista semana de Oração 5-12 de Novembro de 1988.
Maior clareza é dispensável!
Agora, por que uma mensagem tão clara e maravilhosa é hoje ignorada e até mesmo combatida na igreja ASD? Acreditamos que o principal motivo seja este:
A.101. “Na questão doutrinaria o tempo lutou contra a igreja, que cresceu bastante em número de membros... Assim sendo, quando, hoje, alguém mais exigente pergunta quem são os 144.000. diz-se, sem muitas explicações, que são os que Cristo encontrará vivos e fiéis por ocasião de Sua volta... Já não se diz mais que nos 144.000 estão incluídos os que morreram ao som da tríplice mensagem”.
O QUE É O SELO?
É incrível o que se faz para tentar ofuscar algo tão claro. Quando se mostra a alguém que a obra do selamento já está sendo feita desde 1844 e que esta mensagem é a verdade crida e ensinada na IASD no passado, alguns questionam dizendo que o selo mencionado por Ellen White não é o sábado, mas o Espírito Santo, etc. Gostaríamos de repetir que sempre que Ellen White mencionava a obra do selamento ela sempre tinha em mente apenas uma obra, o selamento de apocalipse 7, e o selo, sempre mencionado pela profetiza, como sendo sempre o quarto mandamento, o sábado. Leiamos algumas provas sobre isto:
Êxodo: 31: 13. “Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica”.
Ez. 20:12, 20. “E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles; para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica. E santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus.
III TS 232. “O sinal, ou selo, de Deus é revelado na observância do Sábado do sétimo dia – o memorial divino da criação”.
CG 645. “Demasiado tarde vêem que o Sábado do quarto mandamento é o selo do Deus vivo”.
CG 452.440 tradução inglês.
EF 189. “A verdadeira observância do Sábado é o sinal de lealdade a Deus”.
III ME 423. “O Sábado é a grande questão decisiva. Ele é a linha demarcatória entre os leais e sinceros e os desleais e transgressores. Este Sábado foi ordenado por Deus, e os que afirmam ser observadores dos mandamentos e crêem que estão agora sob a proclamação da terceira mensagem Angélica, verão a parte importante que o Sábado do quarto mandamento mantém nessa mensagem. Ele é o selo do Deus vivo. Eles não diminuirão as reivindicações do Sábado para acomodá-lo assuas conveniências”.
Estas passagens são claríssimas! O selo de Deus que começou a ser aplicado em 1844 é a firme convicção da verdadeira santificação do quarto mandamento.
QUEM SERÁ SELADO?
Apoc. 14:5. “E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus”.
MM 77: 240. “Vi também que muitos não compreendem o que devem ser a fim de viverem à vista do Senhor sem um Sumo sacerdote no santuário, durante o tempo de angústia. Os que hão de receber o selo do Deus vivo, e ser protegidos, no tempo de angústia, devem refletir completamente a imagem de Jesus”.
II TS 68. “Nem todos os que professam guardar o Sábado serão selados. Muitos há, mesmo entre os que ensinam a verdade a outros, que não receberão na testa o selo de Deus”.
TM 445. “Os que vencem o mundo a carne e o diabo, serão os agraciados que receberão o selo do Deus vivo. Aqueles cujas mãos não são limpas, cujo coração não é puro, não terá o selo do Deus vivo. Os que planejam o pecado e o praticam, serão omitidos. Somente os que, em sua atitude diante de Deus, desempenham a parte dos que se arrependem confessam os pecados no grande dia antitípico da expiação, serão reconhecidos e assinalados como dignos da proteção de Deus. O nome dos que firmemente aguardam, e esperam o aparecimento do Salvador e por ele velam – mais ardorosa e ansiosamente do que dos que os que esperam pela manhã – será contado como dos selados. Aqueles que, embora tendo toda a luz da verdade a lhes brilhar sobre a alma, e devendo ter obras correspondentes à sua profissão de fé, ainda assim são atraídos pelo pecado, erigindo ídolos em seu coração corrompendo sua alma diante de Deus, e contaminando aqueles que com eles se unem no pecado, terão seus nomes apagados do livro da vida, e serão deixados nas trevas da meia noite, sem óleo nos vasos nem nas lâmpadas”.
II TS 70, 71. “Que estais fazendo, irmãos, na grande obra de preparação? Os que se estão unindo com o mundo, estão se amoldando ao modelo mundano, e preparando-se para o sinal da besta. Os que desconfiam do eu, que se humilham diante de Deus, e purificam a alma pela obediência à verdade, estão recebendo o molde divino, e preparando-se pra receber na fronte o selo de Deus”.
II TS 67. “O selo de Deus será colocado somente na testa daqueles que suspiram e clamam por causa das abominações cometidas na Terra. Aqueles que se ligam ao mundo por laços de simpatia, estão comendo e bebendo com os ébrios, e certamente serão destruídos com os que obram a iniqüidade”.
MM 77: 239. “O selo do Deus vivo só será colocado sobre os que possuem uma semelhança com Cristo no caráter”.
“Como a cera recebe a impressão do sinete, assim deve a alma receber a impressão do Espírito de Deus e reter a imagem de Cristo”.
“Muitos não receberão o selo de Deus porque não guardam os Seus mandamentos nem produzem os frutos da justiça”.
“A grande multidão dos cristãos professos deparará com amargo desapontamento no dia de Deus. Eles não tem na testa o selo do Deus vivo. Sendo mornos e indiferentes, eles desonram muito mais a Deus do que o descrente confesso. Tateiam nas trevas, quando poderiam estar andando na luz meridiana da palavra, sob a orientação de Alguém que nunca erra”.
QUANTOS SERÃO SELADOS?
No meio adventista não reina unidade em questão doutrinária. No assunto do selamento muito menos. Existe, como dissemos, muitas idéias sobre o assunto. Não sabem, como igreja, explicar esta questão de forma clara e conclusiva. No que diz respeito ao número dos selados alguns pensam ser literal, mas daqueles que nunca passaram pela morte. Outros já pensam que é um número simbólico que representa um número maior de salvos. Outros não sabem dizer o que pensam. Outros acham que este assunto não está revelado, etc. Mas o que diz a inspiração? Esta deve ser nossa pergunta. Em face de um “assim diz o Senhor” se anula o que pensam ou dizem os humanos. Vejamos o que está escrito sobre isto!
Apoc. 7:4. “E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel”.
Na verdade lendo o texto nada nos mostra que o número é literal, muito menos simbólico, apesar de que números no Apocalipse sempre são literais: 7 selos, 7 trombetas, 12 portas 24 anciãos, etc. Sempre representam uma cifra exata, e neste caso não pode ser diferente com os 144.000. Mais duas observações, contudo, nos levará apenas a uma conclusão lógica e racional, que o número é literal sim. Suponhamos seja um número simbólico, que representa na verdade uma quantidade maior de salvos; em uma visão deste grupo ou número, quantas pessoas seriam então vistas? Vejamos bem, se ao ouvir o número de 144.000 este número representasse, por exemplo, dois bilhões de salvos, quantas pessoas veríamos se nos fosse dado o privilégio de ver estes salvos? Veríamos apenas 144.000 ou veríamos dois bilhões? Claro, veríamos o número total de salvos! Mas quando foi dado a João ver o número de selados ele disse:
Apoc. 14:1. “E OLHEI, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu Pai”.
Veja que em visão o número de salvos não são dois bilhões, mas apenas de 144.000. O que mostra que o número não é simbólico, mas literal, que expressa exatamente uma cifra definida e real. Se o número fosse simbólico e expressasse um número maior de salvos então João teria contemplado esta totalidade de salvos quando os visse, contudo ele viu apenas 144.000 o que mostra que o número é exatamente como disse o Senhor que é!
Existe um outro detalhe que deve ser considerado em Apocalipse 7 para comprovarmos que este número é literal. No versículo 4 temos uma multidão contada em contraste com a multidão do versículo 9 que não pode ser contada. Duas multidões em contraste em termos de número: Uma pode ser contada e numerada, a outra não pode ser contada nem numerada. Isto mostra que a primeira multidão de 144.000, a contada, é literal, caso fosse simbólica e também não poderia ser contada. Seria mais simples dizer: “Uma multidão de selados que ninguém podia contar”, assim como foi dito da grande multidão. Todavia temos um número definido e específico, 144.000 selados!
O Espírito de profecia confirma o número literal nas seguintes palavras:
PE 15. “Os santos vivos em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto”.
GC 619. “Cessa então Jesus de interceder no santuário celestial com grande voz diz: ‘Está feito;’... Todos os casos foram decididos para a vida ou para a morte. Cristo fez expiação por Seu povo, e apagou os seus pecados. O número de Seus súditos completou-se;...”.
Digamos que você tem um bonito pomar em sua casa, com muitos pés de laranja. Você pede então a seu filho que lhe traga 10 laranjas. Ele vai ao pomar, ao começar apanhar as laranjas começa a contar: 1, 2, 3 ... Quando chegar em 10, ele vai pensar: “Completou o número!” Mas se você não especifica a quantidade, se você não lhe diz exatamente o número de laranjas que ele deve apanhar, ele poderá dizer que o número de laranjas completou-se?
PE 279. “Vi anjos indo aceleradamente de um lugar para outro no Céu. Um anjo com um tinteiro de escrivão ao lado voltou da Terra, e referiu a Jesus que sua obra estava feita , e os santos estavam numerados e selados”.
Numerar é colocar número em determinada objeto ou indivíduo. É dizer: Este é o primeiro, este é o segundo, este é o terceiro, etc. isto não seria possível se o número dos 144.000 for simbólico e não literal!
PE 280. “Naquele tempo terrível, depois de finalizada a mediação de Jesus, os santos estavam a viver à vista de um Deus santo, sem intercessor. Cada caso estava decidido, cada jóia contada”.
Contar é dizer: 1, 2, 3, 4... 144.000! Lembre-se que a grande multidão em contraste com os 144.000 não pode ser contada porque não tem um número específico!!
Todas estas passagens inspiradas atestam enfaticamente que os 144.000 é constituído de um número literal!!
FAZEM PARTE OS PIONEIROS?
Logicamente que sim, já que a obra do selamento está em andamento desde 1844. Todos os que morreram fiéis á tríplice mensagem a partir desta data serão selados para fazerem parte deste grupo de 144.000. Vejamos alguns textos:
PE 19. “E quando estávamos para entrar no templo, Jesus levantou Sua bela voz e disse: ‘Somente os 144.000 entram neste lugar’, e nós exclamamos: ‘Aleluia’!”.
“Esse templo era apoiado por sete colunas, todas de ouro transparente, engastadas de pérolas belíssimas. As maravilhosas coisas que ali vi, não as posso descrever. Oh! Se me fosse dado falar a língua de Canaã, poderia então contar um pouco das glórias do mundo melhor. Vi lá mesas de pedra, em que estavam gravados com letras de ouro os nomes dos 144.000. Depois de contemplar a beleza do templo, saímos, e Jesus nos deixou e foi à cidade”.
Veja que quando Jesus disse que somente 144.000 é que podiam entrar no templo, Ellen White entrou! Logo, sendo ela uma das pioneiras da obra adventista faz parte também dos 144.000. Veja que ela diz ter saído de dentro do templo e que apenas 144.000 entrariam ali. Sendo assim, sem dúvida que ela faz parte desse número de selados.
I ME 55, 56. “Talvez eu viva até a vinda do Senhor; se assim não for, porém, confio que seja dito a meu respeito: ‘Bem aventurado os mortos que dede agora morrem no Senhor. Sim, diz o espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam’ . Apoc. 14:13”.
Veja que a esperança de Ellen White é que fosse dito a respeito dela: ‘Bem aventurado os mortos que dede agora morrem no Senhor. Sim, diz o espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam’. O que significa isso?
II TS 370. “Mas enquanto olhava com grande interesse, notou a assembléia dos que guardam os mandamentos de Deus. Tinham na testa o selo do Deus vivo, e disse: ‘Aqui está a paciência dos santos: Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. E ouvi uma voz do Céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurado os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam’”.
Note que àqueles a quem estas palavras: ‘Bem aventurado os mortos que dede agora morrem no Senhor. Sim, diz o espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam’, são dirigidas, têm na testa o selo do Deus vivo, fazem assim parte do número dos selados. O texto seguinte confirma também este fato:
EF 191. “Em nossa Terra vivem homens que passaram dos noventa anos de idade. Os resultados naturais da velhice se fazem notar em sua debilidade. Mas eles crêem em Deus, e o Senhor os ama. O selo de Deus está neles, e se encontrarão entre aqueles a cujo respeito o Senhor disse: ‘ Bem-aventurado os mortos morrem no Senhor’”.
Dois fatos importantes: 1°: O texto de Eventos Finais mostra mais uma vez que estas palavras: ‘Bem aventurado os mortos que dede agora morrem no Senhor. Sim, diz o espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam’, são contados como fazendo parte dos 144.000 já que eles tem o selo de Deus. 2°: Estas pessoas que nos dias de Ellen White já tinham mais de noventa anos já morreram, e, no entanto, são contados com o número de selados. Na revista adventista citada a seguir nos dá exatamente esta explicação. Ei-la:
RA. Agosto de 1971. “Por que são bem aventurados? – Porque, além de escaparem a todas as pragas, ressuscitam na atrás dita ‘ressurreição especial’ e vão usufruir das bem-aventuranças dos 144.000”.
“Assim, escapando aos perigos através dos quais os restantes 144.000 passam, ressuscitam e partilham comestes no seu final triunfo na Terra, e com eles ocupam seu proeminente lugar no reino”. – As Profecias do Apocalipse 302.
Acredito não haver mais dúvida de que os pioneiros e todos os que morreram na mensagem do terceiro anjo são contados com os 144.000 e que fazem parte desse grupo. Mas vejamos de forma mais clara que esta realmente era a crença de Ellen White.
MDPA 9:7. “W. C. White acerca de E. G. White: ”
“Vamos à pergunta: Ensinava a irmã White que aqueles que morreram na mensagem desde 1844 e de quem é dito: ‘Bem aventurado os mortos que desde agora morrem no Senhor’, serão membro dos 144.000?”
“Posso assegura-te, irmão, que essa era a crença e o ensino de E. G. White. Muitas vezes eu a ouvi fazer declarações com esse efeito e tenho em meu poder uma carta ao irmão Hastings, que é mencionado à página de Life Sketches, na qual ela diz claramente que a esposa dele, que havia falecido recentemente, seria membro dos 144.000”. - Carta de W. C. White, datada de 18 de Abril de 1929.
Note e leia com muita atenção o próximo texto:
II ME 263. “Quase não sei o que lhe dizer. A notícia do falecimento de sua esposa foi para mim avassalante. Quase não o pude acreditar, e ainda agora dificilmente acredito. Deus, na noite do Sábado passado, deu-me uma visão que escreverei. ...”
“Vi que ela estava selada, e a voz de Deus ressurgiria e se ergueria sobre a terra, e estaria com os 144.000. Vi que não precisamos chorar sobre ela; ela repousaria durante o tempo de angústia, e tudo que pudéssemos lamentar seria nossa perda de ficar privados de sua companhia. Vi que seu falecimento redundaria em bem”.
Notemos bem que, uma irmã que havia falecido, morrera selada, e ressuscitará à voz de Deus. Isto é muito importante porque a ressurreição de todos os que fazem parte dos 144.000 é feita pela voz de Deus e não pela voz de Jesus em sua segunda vinda. Adiante veremos isto com mais detalhes. Para fortalecer a idéia de que esta irmã é realmente contada como o número dos 144.000 selados, diz a mensageira do Senhor que ela estaria com os 144.000, o que significa claramente que ela fará parte desse grupo. Três fatos provam este fato incontestável. Vejamos:
1°: Ela estava selada. Sabemos que apenas 144.000 são selados.
2°: Ressurgirá apenas na voz de Deus. Sabemos que, dos salvos, apenas os que fazem parte dos 144.000 é que ressuscitarão á voz de Deus.
3°: Claramente é dito que ela estará com o grupo dos 144.000 o que significa que ela faz parte.
Ou seja, todo o texto e contexto mostram claramente a verdade sobre o assunto de que os que já morreram, ou que os pioneiros do movimento adventista que permaneceram leias a verdade, fazem parte dos 144.000!
Agora, reflita sobre o próximo texto:
MDPA 9: 6,7; Doc. 7. “Se há ainda alguma dúvida quanto a serem os ‘guardadores do Sábado ressuscitados’ numerados com os 144.000, considere-se o seguinte, das palavras da irmã White em 1909. Na conferência geral de 1909, o Ancião Irwin foi acompanhado por um estenógrafo numa visita a irmã White. Ele desejava fazer-lhe e ter uma cópia exata das palavras das respostas. Entre outras perguntas, havia esta: ‘estarão entre os 144.000 os que morreram na mensagem?’ Em resposta, a irmã White disse: ‘Oh, sim, os que morreram na fé estarão entre os 144.000. É-me claro este assunto’. Estas foram as exatas palavras de pergunta e resposta conforme o irmão Irwin me permitiu copiar do seu relatório taquigráfico.” - Questions on the Sealing Message, 17.
I ME 66. “Outra ‘supressão’ reza assim: Bem, louvado seja o Senhor, irmãos e irmãs, esta é uma reunião extraordinária para os que tem o selo do Deus vivo”.
“Não há nada que não sustentemos ainda. Referências a nossas obras publicadas mostrarão nossa crença de que os vivos justos receberão o selo de Deus antes do fim da graça; também que eles fruirão honras especiais no reino de Deus”.
Esta passagem mostra claramente que a obra do selamento de apocalipse 7 era nos dias de Ellen White um realidade em ação. Nesta reunião, mencionada no texto citado atrás, mostra que alguns já haviam recebido o selo de Deus naqueles dias. Devemos ter sempre em mente que sempre que a irmã White menciona “o selo do Deus vivo” ela o faz pensando na obra de apocalipse 7.
VE 99. “Pedi ao meu anjo assistente que me deixasse ficar ali. Não podia suportar o pensamento de voltar a este mundo tenebroso. Disse então o anjo:”
“- Deves voltar e, se fores fiel, juntamente com os 144.000 terás o privilégio de visitar todos os mundos e ver a obra das mãos de Deus”.
Esta expressão mostra que todos aqueles, incluindo Ellen White, se fossem fiéis na mensagem, seriam contados com o s144.000!
Os dois próximos textos, retirados de uma revista adventista mostram claramente, contrariando pensamentos humanos, que alguns membros dos 144.000 passarão sim pela morte:
RA. “Muitos dos incluídos nos 144.000 já morreram ou morrerão, ... .” – Revista Adventista Agosto de 1971.
RA. “O Espírito de Profecia diz-nos: ‘Muitos – dos 144.000 – irão para descanso antes que venham as terríveis provas do tempo de angústia sobre o mundo’”. – Counsels on Heath, pág. 375. Revista Adventista Agosto de 1971.
Desejamos agora fazer uma comparação interessante. Desejamos comparar dois textos que mostram claramente que parte dos 144.000 passam pela morte. O primeiro diz:
PE 285. “Tudo parecia desviado de seu curso natural. Os rios deixavam de correr. Nuvens negras e pesadas subiam e batiam uma nas outras. Havia, porém, um lugar claro de uma glória fixa, donde veio a voz de Deus, semelhante a muitas águas, abalando os céus e a Terra. Houve um grande terremoto. As sepulturas se abriram e os que haviam morrido na fé da mensagem do terceiro anjo, guardando o Sábado, saíram de seus leitos de pó, glorificados, para ouvir o concerto de paz que Deus deveria fazer com os que tinham guardado a Sua lei”.
“O céu abria-se e fechava-se, e estava em comoção.... E, falando Deus o dia e a hora da vinda de Jesus e declarando o concerto eterno com seu povo, proferia uma sentença e então silenciava, enquanto as palavras estavam a repercutir pela Terra”.
Desejamos chamar a atenção para o fato de que o concerto de paz será feito apenas depois da ressurreição especial. Os salvos que morreram fiéis à mensagem ressuscitarão para ouvir o concerto de paz ou o dia e hora da vinda de Jesus. Mas note no próximo texto do mesmo livro que quando Deus faz o concerto de paz anunciando o dia da vinda de Jesus, depois da ressurreição especial já feita, o número total de santos vivos para esperar Jesus voltar é apenas de 144.000! leia:
PE 15. “logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz...”.
Para entendermos melhor, façamos uma comparação: Suponhamos que 144.000 não passam pela morte. Neste caso quando ocorrer a ressurreição especial quanto seria o número de salvos ou santos a viver um pouco antes da segunda vinda de Jesus? Claro número maior que 144.000, pois que 144.000 já estavam vivos e mais os que ressuscitaram na ressurreição especial somariam um número superior a 144.000, sem dúvida. Mas veja que depois da ressurreição especial o número total de santos vivos são 144.000. Ou seja, na verdade apenas parte do número dos 144.000 é que estarão vivos antes da ressurreição especial e outra parte estará na sepultura. Quando ocorrer a ressurreição parcial aí então é que o número ficará completo. Digamos que existam 44.000 salvos que fazem parte dos 144.000 mas que estão mortos, e que 100.000 serão os que estarão vivos a contar do fechamento da porta da graça até a ressurreição especial. Quando ocorrer a ressurreição estes 44.000 ressuscitarão, somados com os 100.000 vivos teremos o total de 144.000 santos vivos a esperar Jesus voltar. Exatamente isto é o que estes dois textos citados acima querem nos mostrar. Esta quantia de 44.000 mortos, relembrando, é apenas ilustrativa para facilitar a compreensão, de sorte que não sabemos quantos já morreram e nem quantos estarão mortos e que ressuscitarão na ressurreição especial para completar o grupo de 144.000. Acreditamos que para almas sinceras os textos citados e estudados são mais que suficientes para entendermos que os pioneiros adventistas fiéis à mensagem serão contados com os 144.000 fazendo parte desse seleto grupo e que estarão vivos quando Jesus voltar!
FIÉIS NAS IGREJAS CAIDAS
FIÉIS NA TRIPLICE MENSAGEM ANGÉLICAS SELADOS COM O SELO
Agora nos cabe a seguinte pergunta: O que acontecerá às pessoas de outras igrejas que são fiéis à luz que conhecem? Estas pessoas não conhecem a verdade como as que se encontram na igreja de Deus. Muitas dessas pessoas ainda continuam a guardar o domingo, crer na imortalidade da alma, continuam acreditando em muitas coisas que não se encontra na Palavra de Deus. Contudo, crêem estar fazendo a vontade de Deus porque não tiveram luz sobre estes assuntos. Qual será o fim dessas almas caso morram na ignorância? Vejamos:
Jo. 9:41. “Disse-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos; por isso o vosso pecado permanece”.
Jo. 15:22. “Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado”.
Estas passagens nos mostram que enquanto alguém é cego, não conheceu ou não viu a verdade, Deus não lhe imputa o pecado, mas quando alguém entra em contato com a verdade e a assimila, a compreende, então, “aquele que sabe fazer o bem e o não faz, comete pecado”. Tg 4:17.
PE 42,43. “Vi que a presente prova do sábado não poderia vir até que a mediação de Jesus no lugar santo terminasse e Ele passasse para dentro do segundo véu; portanto os cristãos que dormiram antes que a porta fosse aberta do santíssimo, quando terminou o clamor da meia-noite o sétimo mês, em 1844, e que não haviam guardado o verdadeiro sábado, agora repousam em esperança, pois não tiveram a luz e o teste sobre o sábado que agora nós temos, uma vez que a porta foi aberta... .”
GC 450. “Mas os cristãos das gerações passadas observaram o domingo, supondo que em assim fazendo estavam a guardar o sábado bíblico; e hoje existem verdadeiros cristãos em todas as igrejas, não excetuando a comunhão católica romana, que crêem sinceramente ser o domingo o dia de repouso divinamente instituído. Deus aceita a sinceridade de propósito de tais pessoas e sua integridade”.
Dessa forma entendemos claramente que a almas fieis que se encontram em outras igrejas, que ainda não conheceram a verdade, mas que são fiéis à luz que possuem, caso venham a morrer nesta condição, serão salvas.
verificamos que quando a sacudidura sobrevier à igreja, os que não estiverem preparados ou os que não são sinceros, deixarão a igreja de Deus. É neste tempo que o joio que está na igreja, que até então não dera fruto mostrará seu verdadeiro caráter abandonando a verdade, se unindo com aqueles que batalharão contra a lei de Deus. Leiamos com atenção como a pena inspirada descreve esta triste cena:
PE 271. “Diminuíra o número dos que faziam parte deste grupo. Ao serem sacudidos, alguns tinham sido arrojados fora do caminho. Os descuidosos e indiferentes, que não se união com os que não prezavam suficientemente a vitória e a salvação, para por elas luar e angustiar-se com perseverança, não as alcançaram e foram deixados atrás, em trevas, e seu lugar foi imediatamente preenchido pelos que aceitavam a verdade e a ela se filiavam”.
II TS 164. “E por aquele tempo a classe dos superficiais, conservadores, cuja influência tem retardado decididamente o progresso da obra, renunciará a fé e tomará sua posição com os fracos inimigos dela, para os quais havia muito tempo tendiam as suas simpatias”.
I T 251. “Todos os que desejarem abandonar a congregação, terão oportunidade. O grande tempo do peneiramento está justamente diante de nós. Os ciumentos e os descobridores de faltas, que praticam o mal serão sacudidos para fora”.
I TS 479. “A prosperidade multiplica a massa dos que professam. A adversidade expurga-os da igreja. Como uma classe, não tem o espírito firme em Deus. Saem de nós, porque não são de nós, pois quando surge tribulação ou perseguição por causa da Palavra, muitos se escandalizam”.
Após a sacudidura ou o peneiramento, Deus então terá purificado sua igreja. Com a igreja pura, homogênea, o povo de Deus então estará preparado para receber a chuva serôdia ou o derramamento do Espírito Santo!
III ME 385. “A grande questão que está tão próxima eliminará aqueles a quem Deus não designou, e Ele terá um ministério puro, leal, santificado e preparado para a chuva serôdia
Como podemos notar, a chuva serôdia causará um efeito maravilhoso no coração das almas fiéis que estão nas diversas corporações religiosas que já caíram, ou que apostataram. A sacudidura ou o pequeno tempo de angústia eliminará da igreja de Deus os infiéis, a chuva serôdia todavia, trará os fiéis, as ovelhas ao redil do Pastor. Note no gráfico que por ocasião da chuva Serôdia, os triângulos verdes, que representam os fiéis que estão nas igrejas caídas deixam suas igrejas, pois que agora compreenderam a verdade, e tomam posição ao lado do povo de Deus, na verdadeira igreja do Senhor. Neste momento deixam de ser fiéis que estão nas igrejas caídas para passar a fazer parte do que são fiéis à tríplice mensagem Angélica ou daqueles que são selados!
Jl. 2:28; At. 2:16-20. “Acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões”.
EF 160, 161. “Esta obra será semelhante à do dia de Pentecostes. Assim como a ‘chuva temporã foi dada, no derramamento do Espírito Santo no início do evangelho, para efetuar a germinação da preciosa semente, a ‘chuva serôdia” será dada em seu final para o amadurecimento da seara”.
GC 617. “Servos de Deus, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração, apressar-se-ão de um lugar para outro para proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de vozes em toda a extensão da Terra, será dada a advertência”.
Este texto do GC 617 é importantíssimo. Nota-se pelo mesmo que a mensagem não será pregada por milhões de pessoas. Os números daqueles que estarão empenhados na ultima mensagem de graça ficará apenas na casa de milhares. Pelo que estamos estudando, estes milhares que darão a mensagem será menos que 144.000 pessoas, pois que parte desse grupo estará então na sepultura. Muitas pessoas acreditam que uma igreja com milhões de pessoas é que estará nesta obra, ocomo podemos ler, no entanto, o Espírito de Profecia discorda disso.
I ME 111. “Antes de a obra encerrar-se e terminar o selamento do povo de Deus, receberemos o derramamento do Espírito de Deus”.
Esta é outra passagem importante. Veja a expressão: “terminar o selamento”. Isto mostra que a obra do selamento já está em andamento e que a chuva serôdia apenas concluirá um acontecimento que já estava ou que está acontecendo.
PE 271. “Ouvi os que estavam revestidos da armadura falar sobre a verdade com grande poder. Isto produzia efeito. Muitos tinham sido amarrados; algumas mulheres pelos maridos, e crianças por seu pais. Os honestos que tinham sido impedidos de ouvir a verdade, agora avidamente a ela aderiam. Fora-se todo receio de seus parentes, e somente a verdade lhes parecia sublime”.
EF 181. “Almas que estavam espalhadas por todas as corporações religiosas responderam à chamada, e os que eram preciosos retiraram-se apressadamente das igrejas condenadas, assim como precipitadamente fora Ló retirado de Sodoma antes da sua destruição”.
É neste tempo que se cumprirá as palavras do Salvador: “Este evangelho do reino será pregado em testemunha a todas as gentes, e então virá o fim.” Mat. 24:14. Nenhuma alma fiel permanecera nas igrejas caídas. A verdade será pregada em todo o mundo. Todos, sem exceção, ouvirão a verdade!
Com a pregação da verdade, ocorre o selamento das ultimas pessoas que fazem parte do 144.000. Enquanto estas almas estavam na ignorância Deus aceitava sua obediência naquilo que julgava ser correto. Se tivessem morrido nesta condição, antes de ouvirem a mensagem, fariam parte da grande multidão, mas como permaneceram vivas até que a mensagem foi pregada a todas as tribos língua e povo, agora devem tomar sua decisão ao lado da verdade, ou estarão perdidas, pois que agora não são mais inocentes. Ao tomar posição ao lado da verdade que agora conhecem, são automaticamente seladas para fazerem parte dos 144.000! Veja no gráfico que, ao conhecer a verdade, as almas sinceras deixam de pertencer às igrejas caídas e passam a pertencer agora à igreja de Deus, sendo imediatamente assinalados com o selo do Deus vivo!
MM 77: 240. “A última grande advertência tinha soado por toda parte e havia instigado e enraivecido os habitantes da Terra que não quiseram receber a mensagem”.
“Vi anjos indo aceleradamente de um lado para o outro no céu. Um anjo com tinteiro de escrivão ao lado voltou da Terra, e referiu a Jesus que sua obra estava feita, e os santos estavam numerados e selados. Então vi Jesus que havia estado a ministrar diante da arca, a qual contém os Dez Mandamentos, lançar o incensário. Levantou as mãos e com grande voz disse: ‘Está feito’”.
CHUVA SERÔDIA LEVARÁ À DECISÃO
Este tópico é muito importante, devemos prestar bem atenção nas passagens inspiradas. Por que? Porque existe um pensamento onde muitos acreditam que se uma pessoa depois de conhecer a verdade, não fazer parte dos 144.000 pode fazer parte da grande multidão. Temos que discordar de tal idéia, porque Deus não disse em lugar nenhum tal coisa. Depois que uma alma entrou em contato coma verdade, com a tríplice mensagem, ou ela é fiel e faz parte dos 144.000, ou estará perdida. Leia com atenção a seguinte passagem:
MM 77: 209. “Se a iluminação da verdade vos foi apresentada, revelando o sábado do quarto mandamento, e mostrando que não há na Palavra de Deus fundamento para a observância do domingo, e não obstante vos aferrais ao falso dia de repouso, recusando a santificar o Sábado a que Deus chama ‘Meu santo dia’, recebeis o sinal da besta. Quando ocorre isso? Ao obedecerdes ao decreto que vos ordena deixar de trabalhar no domingo e adorar a Deus, conquanto saibais que não existe na Bíblia uma única palavra que mostre não passar o domingo de um dia comum de trabalho, consentis em receber o sinal da besta, e rejeitais o selo de Deus”.
Ou seja, depois que a mensagem for pregada em todo o mundo, ou aceita a verdade e é selado, ou rejeita e é selado também, mas como o sinal da besta.
GC 619. “Quando se encerrar a mensagem do terceiro anjo, a misericórdia não mais pleiteará em favor dos culpados habitantes da Terra. O povo de Deus terá cumprido a sua obra. Recebeu a ‘chuva serôdia’, o ‘refrigério pela presença do senhor’, e acha-se preparado para a hora probante que diante dele está. No Céu, anjos apressam-se de um lado para outro. Um anjo que volta da Terra anuncia que a sua obra está feita; o mundo foi submetido à prova final, e todos os que se mostraram fiéis aos preceitos divinos receberam ‘o selo do Deus vivo’. Cessa então Jesus de interceder no santuário celestial. Levanta as mãos, e com grande voz diz: ‘Está feito’; e toda a hoste Angélica depõe suas coroas ao fazer Ele o solene aviso: ‘Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda’. Apocalipse 22:11. Todos os casos foram decididos para a vida ou para a morte. Cristo fez expiação por Seu povo, e apagou os seus pecados. O número de Seus súditos completou-se”.
Note bem a clareza desta passagem. Ela nos diz que depois que a mensagem do terceiro anjo for pregada o mundo todo então terá sido submetido á prova final e todos os que aceitaram a verdade recebem o selo do Deus vivo! Ou melhor, não existe um meio termo, ou aceita a mensagem e é selado ou rejeita e recebe o sinal da besta. Onde está a grande multidão aqui? Em que lugar poderíamos encaixa-la? Em lugar algum!! Pois quem é fiel está selado, faz parte dos 144.000. Quem não for fiel a Deus, então receberá o sinal da besta. Neste tempo, todos os que fazem parte da grande multidão estarão no pó da Terra aguardando a segunda vinda de Jesus, quando então ressuscitarão.
Para clarear mais o assunto, vamos reler um texto que já lemos. Mas vamos lê-lo até o final para termos uma idéia mais clara sobre isto que a inspiração nos afirma e diz:
GC 450. “Mas os cristãos das gerações passadas observaram o domingo, supondo que em assim fazendo estavam a guardar o sábado bíblico; e hoje existem verdadeiros cristãos em todas as igrejas, não excetuando a comunhão católica romana, que crêem sinceramente ser o domingo o dia de repouso divinamente instituído. Deus aceita a sinceridade de propósito de tais pessoas e sua integridade. Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for esclarecido relativamente à obrigação do verdadeiro Sábado, quem então transgredir o mandamento de Deus para obedecer a um preceito que não tem maior autoridade que é de Roma, honrará desta maneira ao papado mais do que a Deus. Prestará homenagem a Roma, e ao poder que impõe a instituição que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua imagem. Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato o sinal de fidelidade para com Roma – ‘o sinal da besta’. E somente depois que esta situação esteja assim plenamente exposta perante o povo, e este seja levado ao optar entre os mandamentos de Deus e os dos homens, é que, então, aqueles que continuam a transgredir hão de receber ‘o sinal da besta.’”
QUEM NÃO FOR SELADO ESTARÁ PERDIDO
Como dissemos, existem alguns pensamentos errôneos nesta questão. Alguns pensam que mesmo que não for selado ou que não venha a fazer parte dos 144.000, contudo, poderá fazer parte de outro grupo, o da grande multidão, e estarem vivos por esta ocasião da segunda vinda de Jesus, sem contudo receber o sinal da besta. Ou seja, crêem que haverá três classes de pessoas por esta ocasião. A saber: Os selados com o selo de Deus e que fazem parte dos 144.000, os da grande multidão que não tem o selo de Deus mas que serão também salvos, e os ímpios que terão o sinal da besta.
Deste pensamento temos que discordar enfaticamente. Vejamos o que diz a inspiração:
MDPA 9: 4. “Somente os que tem o selo do Deus vivo, serão abrigados da tempestade de ira que brevemente cairá sobre a cabeça dos rejeitaram a verdade”. - Present Truth, Setembro 1849. RH vol. 1, pág. 11.
Quem apenas será abrigado da tempestade? Apenas o que tem o selo de Deus! Ou seja, apenas os que fazem parte dos 144.000. Lógico que a grande multidão então não poderá estar viva! Caso estivesse, teria também que estar selada ou seria destruída. Mas sabemos que o número de salvos é de apenas 144.000 e que o número vai se completar sob a pregação do evangelho e todos os que aceitarem serão selados. Logo, não existe a mínima possibilidade de ter nesta ocasião um outro grupo de salvos a parte dos 144.000!
PE 44. “Satanás estava procurando lançar mão de todas as suas artes a fim de mantê-los onde estavam, até que o selamento passasse, até que a cobertura fosse estendida sobre o povo de Deus, eles [os que não estavam firmes ao lado da verdade presente] fossem deixados sem um abrigo da ardente ira de Deus, nas sete últimas pragas”.
Esta proteção ou cobertura é o selo, sem o qual estaremos desabrigados.
Veja na Bíblia uma referência clara a esta questão, onde é mostrado que os demais que não forem selados, serão destruídos.
Ez. 9:2-6. “E eis que vinham seis homens a caminho da porta superior, que olha para o norte, e cada um com a sua arma destruidora na mão, e entre eles um homem vestido de linho, com um tinteiro de escrivão à sua cintura; e entraram, e se puseram junto ao altar de bronze. E a glória do Deus de Israel se levantou de sobre o querubim, sobre o qual estava indo até a entrada da casa; e clamou ao homem vestido de linho, que tinha o tinteiro de escrivão à sua cintura.
E disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela. E aos outros disse ele, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele, e feri; não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais. Matai velhos, jovens, virgens, meninos e mulheres, até exterminá-los; mas a todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis; e começai pelo meu santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa”.
E disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela. E aos outros disse ele, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele, e feri; não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais. Matai velhos, jovens, virgens, meninos e mulheres, até exterminá-los; mas a todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis; e começai pelo meu santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa”.
MM 77: 294. “O sinal de livramento foi posto sobre aqueles ‘que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem. Agora sai o anjo da morte representado na visão de Ezequiel pelos homens com as armas destruidoras na mão, aos quais é dada a ordem: ‘Matai velhos, mancebos, e virgens, e meninos, e mulheres, até exterminá-los’... Ninguém há de quem se compadecer ou a quem poupar. Homens, mulheres, donzelas e criancinhas perecem juntamente”.
MM 77: 240. “Vi também que muitos não compreendem o que devem ser a fim de viverem à vista do Senhor sem um Sumo sacerdote no santuário, durante o tempo de angústia. Os que hão de receber o selo do Deus vivo, e ser protegidos, no tempo de angústia, devem refletir completamente a imagem de Jesus”.
Veja a expressão do texto como uma coisa está ligada á outra: “receber o selo do Deus vivo, e ser protegidos, no tempo de angústia”. Isto mostra claramente que os únicos a serem protegidos serão os selados ou os que fazem parte dos 144.000.
VICF 63. “Unicamente os que forem selados com o selo do Deus vivo, poderão passar incólumes pela hora de crise e encontrar o Senhor em paz”.
Lendo o próximo texto vemos apenas duas, e não três opções. A opção de fazer parte de um outro grupo de salvos que não os 144.000 após a mensagem ser pregada não existe nesta passagem. Ou seremos selados ou destruídos.
II TS 67. “Nossa maneira de proceder determinará se receberemos o selo do Deus vivo, ou seremos abatidos pelas armas destruidoras”.
FECHAMENTO DA PORTA DA GRAÇA
O fechamento da porta da graça se dá logo que o número dos 144.000 se completa. Então, Jesus fará o solene pronunciamento:
“Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda. Ap. 22:11.
Leiamos com aguçada atenção o texto a seguir:
GC 619. “GC 619. “Quando se encerrar a mensagem do terceiro anjo, a misericórdia não mais pleiteará em favor dos culpados habitantes da Terra. O povo de Deus terá cumprido a sua obra. Recebeu a ‘chuva serôdia’, o ‘refrigério pela presença do Senhor’, e acha-se preparado para a hora probante que diante dele está. No Céu, anjos apressam-se de um lado para outro. Um anjo que volta da Terra anuncia que a sua obra está feita; o mundo foi submetido à prova final, e todos os que se mostraram fiéis aos preceitos divinos receberam ‘o selo do Deus vivo’. Cessa então Jesus de interceder no santuário celestial. Levanta as mãos, e com grande voz diz: ‘Está feito’; e toda a hoste Angélica depõe suas coroas ao fazer Ele o solene aviso: ‘Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda’. Apocalipse 22:11. Todos os casos foram decididos para a vida ou para a morte. Cristo fez expiação por Seu povo, e apagou os seus pecados. O número de Seus súditos completou-se”.
MM 77: 240. “Quando Jesus sair do santuário os que são santos e justos serão santos e justos ainda; pois todos os seus pecados estarão apagados, e eles selados como selo do Deus vivo. Mas aquele que forem injustos e sujos, serão injustos e sujos ainda; pois não haverá sacerdote no santuário para apresentar seus sacrifícios, confissões e orações perante o trono do Pai”.
PE 280. “Naquele tempo terrível, depois de finalizada a mediação de Jesus, os santos estavam a viver à vista de um Deus santo, sem intercessor”.
APENAS DOIS GRUPOS APÓS O FECHAMENTO DA PORTA DA GRAÇA
Verificando o gráfico número 4 podemos ver que logo que a mensagem for pregada e todos fizerem sua decisão ou contra ou a favor dos mandamentos de Deus, então teremos o fechamento da porta da graça. Olhando o gráfico podemos ver que neste tempo existirá apenas dois grupos de pessoas neste mundo. Os salvos selados com o selo de Deus e que fazem parte dos 144.000 e os perdidos assinalados com o sinal da besta. Não existe nessa faze da história outro grupo a não ser estes dois: Os selados com o selo de Deus e os selados com o selo da besta. Não existe aqui nenhuma pessoa da grande multidão ou nenhuma possibilidade de alguém ser salvo sem estar selado. Veja no texto a seguir que haverá apenas dois lados.
GC 610. “Terrível é a crise para a qual caminha o mundo. Os poderes da Terra, unindo-se para combater os mandamentos de Deus decretarão que todos, ‘pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos’ (Apocalipse 13:16), se conforme aos costumes da igreja, pela observância do falso sábado. Todos os que recusarem a conformar-se serão castigados pelas leis civis, e declarar-se-á finalmente serem merecedores de morte. Por outro lado, a lei de Deus que ordena o dia de descanso do Criador, exige obediência, e ameaça com a ira divina todos os que transgridem os Seus preceitos”.
“Esclarecido assim o assunto, quem quer que pise a lei de Deus para obedecer a uma ordenança humana, recebe o sinal da besta; aceita o sinal de submissão ao poder a que prefere obedecer em vez de Deus”.
Leia com atenção a próxima passagem e veja novamente que no final haverá apenas dois grupos, os selados com o selo de Deus, e o restante que estarão perdidos.
MM 77: 240. “Quando Jesus sair do santuário os que são santos e justos serão santos e justos ainda; pois todos os seus pecados estarão apagados, e eles selados como selo do Deus vivo. Mas aquele que forem injustos e sujos, serão injustos e sujos ainda; pois não haverá sacerdote no santuário para apresentar seus sacrifícios, confissões e orações perante o trono do Pai”.
Veja a 1ª classe, os salvos: “... os que são santos e justos serão santos e justos ainda; pois todos os seus pecados estarão apagados, e eles selados com o selo do Deus vivo.”
Veja a 2ª classe, os ímpios ou os perdidos: “Mas aquele que forem injustos e sujos, serão injustos e sujos ainda; pois não haverá sacerdote no santuário para apresentar seus sacrifícios, confissões e orações perante o trono do Pai”.
As próximas passagens são bem claras, chegam a dispensar comentários. Apenas desejo lembrar que em nenhuma dessas passagens existe uma suposta grande multidão ou alguém que poderá ser salvo sem ser selado ou sem fazer parte dos 144.000.
MDPA 9: 4. “No surgimento da grande controvérsia, revelam-se duas partes, os que ‘adoram a besta e sua imagem’ e recebem seu sinal, e os que recebem ‘o selo do Deus vivo’ que tem ‘em suas testas escrito o nome do pai’”. – 7 BC 980.
TM 133. “É-nos mostrado claramente que haverá dois grupos quando aparecer o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.
EF 185. “Só poderá haver duas classes. Cada participante é assinalado distintamente, ou com o selo do Deus vivo, ou com o sinal da besta ou de sua imagem” – RH, 30 de Janeiro de 1900.
No final desta apostila existe um endereço eletrônico para sugestões, correções, ou para que, se alguém desejar, possa entrar em contato. Se algum leitor encontrar na Bíblia ou no Espírito de Profecia uma classe de salvos que, não esteja incluída entre os selados depois da pregação da mensagem ou do fechamento da porta da graça, por favor, nos mostre! Creio, no entanto, que está tarefa é impossível de ser cumprida, pois que estes textos que estamos lendo são bem claros ao nos mostrar apenas duas classes: Os assinalados com o selo de Deus e os assinalados com o selo da besta.
COMEÇA O TEMPO DE ANGÚSTIA
O Espírito de profecia nos esclarece que haverá o pequeno tempo de angústia, que nada mais é do que a sacudidura que virá sobre a igreja enquanto Jesus ainda estará no santuário. Não podemos confundir este pequeno tempo de angústia com o grande tempo de angústia, conhecida como a angústia de Jacó, que se inicia logo após o fechamento da posta da graça. Sobre esta terrível angústia, a angústia de Jacó, citamos abaixo algumas passagens.
EF 219. “O ‘tempo de angústia’ como nunca houve’ está prestes a manifestar-se sobre nós; e necessitaremos de uma experiência que agora não possuímos, e que muitos são demasiado indolentes para obter. Dá-se muitas vezes o caso de se supor maio a angústia do que em realidade o é; não se dá isso, porém, com relação à crise diante de nós. A mais vívida descrição não pode atingir a grandeza daquela prova”.
EF 206. “Satanás mergulhará então os habitantes da Terra em uma grande angústia final. Ao cessarem os anjos de Deus de conter os ventos impetuosos das paixões humanas, ficarão às soltas todos os elementos da contenda. O mundo inteiro se envolverá em ruína mais terrível do que sobreveio a Jerusalém na Antigüidade”.
GC 621. “O povo de Deus será então imerso naquelas cenas de aflição e angústia descritas pelo profeta como o tempo de angústia de Jacó. ‘Assim diz o Senhor: Ouvimos uma voz de tremor, de temor mas não de paz. ... Por que se tem tornado macilentos todos os rostos? Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó: ele porém será livrado dela’. Jeremias 30:5-7”.

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Parte dos 144.000 Todo o Número
144.000 Vivos





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Início Ressurreição 2ª Vinda
Angústia Especial Ressurreição
de Jacó Geral
A RESSURREIÇÃO ESPECIAL
Chegamos a um ponto importantíssimo de nosso estudo. Neste tópico falaremos algo sobre a ressurreição especial ou parcial. Em muitas igrejas que dizem esperar a segunda vinda de Jesus, a verdade dessa ressurreição é algo quase esquecida. Dificilmente alguém fala sobre o assunto, alguns porque nunca ouviu falar, outros porque não entendem, e outros ainda, triste é dizer, não mencionam este assunto, porque o mesmo tem uma relação muito íntima com os 144.000, e, não querendo tocar neste assunto, pois que o mesmo expões a fragilidade da doutrina que defendem, então preferem ignorar o mesmo.
Na Bíblia encontramos três textos que falam diretamente sobre a ressurreição especial ou parcial.
Dan. 12: 1, 2. “Naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo; e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que existiu nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro. E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno”.E
Nesta passagem, podemos ver que esta ressurreição ocorre durante o tempo de angústia, e que na mesma ressuscitam alguns para vida outros para a morte. Note que esta ressurreição não é a ressurreição geral que ocorre na segunda vinda de Jesus, pois que na ressurreição geral somente os salvos é que ressuscitarão. “Os que morreram em Cristo”, diz Paulo, “ressuscitarão primeiro”. I Tes. 4:16. Isto Paulo menciona sem dúvida referindo-se a ressurreição geral da segunda vinda de Jesus. João no apocalipse escreveu que os que participam da ressurreição Geral, na segunda vinda de Jesus, não tem poder sobre estes a “segunda morte, mas serão sacerdotes de Cristo, e com Ele reinarão mil anos”. Apoc. 20:6. Portanto, esta ressurreição especial não pode ser a mesma da ressurreição geral que se dá quando Jesus volta, pois que na ressurreição especial ressuscitarão muitos que estarão pedidos. Esta ressurreição especial deve assim acontecer antes da vinda de Jesus, exatamente durante o derramamento das pragas.
Jesus também mencionou esta ressurreição especial. Quando interrogado por Caifás disse:
Mat. 24: 64. “Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu”.
Notemos bem e relembremos que na segunda vinda de Jesus apenas os salvos ressuscitarão, mas como então Caifás verá Jesus voltar? Neste caso ele terá que ressuscitar um pouco antes da segunda vinda de Cristo.
Apoc. 1:7. “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho O verá, até os mesmos que O traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele. Sim. Amém”.
Esta passagem é muito importante, porque mostra quem ressuscitará, os quais fazem parte dos perdidos da ressurreição especial ou parcial. Todos os que mataram a Jesus ou que contribuíram para isto. Diz o Espírito de Profecia: . “Os mesmo que o transpassaram’ (Apocalipse 1:7), os que zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes”.
Leiamos esta passagem em sua íntegra:
GC 642, 643. “É a meia-noite que Deus manifesta Seu poder par o livramento de Seu povo. ... Em meio dos céus agitados, acha-se um espaço claro de glória indescritível, donde vem a voz de Deus como o som de muitas águas, dizendo: ‘está feito’. Apocalipse 16:17.”
“Essa voz abala os céus e a Terra. Há um grande terremoto ‘como nunca tinha havido desde que há homens sobre a Terra: tal foi este tão grande terremoto’. ... Grandes pedras de saraiva, cada uma do ‘peso de um talento’, estão a fazer sua obra de destruição....”
“Abre-se as sepulturas, e ‘muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno’. Daniel 12:2. Todos os que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo saem do túmulo glorificados, para ouvirem o concerto de paz, estabelecido por Deus com os que guardaram Sua lei. ‘Os mesmo que o transpassaram’ (Apocalipse 1:7), os que zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes”.
Esta passagem do livro Grande conflito, nos mostra exatamente quando se dará esta ressurreição especial e por Quem ela é feita. Veja que ela é feita pela “voz de Deus,” diferente da ressurreição que acontece na segunda vinda de Jesus que é feita pela voz do Filho de Deus. A inspiração nos mostra que esta ressurreição ocorre quando “Grandes pedras de saraiva, cada uma do ‘peso de um talento’, estão a fazer sua obra de destruição....” Que ocasião é está? Sem dúvida que esta é uma referencia clara ao derramamento da sétima praga. Sobre a sétima praga lemos:
“E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva; porque a sua praga era mui grande”. Apoc. 16:21.
Ou seja, a ressurreição especial se dá logo ao início da sétima praga.
Agora, reflitamos nesta parte do texto:
“Todos os que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo saem do túmulo glorificados,..”.
Aqui temos uma outra classe de pessoas que ressuscitarão nesta ressurreição. Fora os perdidos, ou aqueles que mataram a Jesus e se colocaram de forma muito direta contra seu povo, também ressuscitarão todos os que morreram fiéis na mensagem do terceiro anjo. A mensagem do terceiro anjo começou a ser pregada em 1844, onde começou, como vimos, o selamento do povo de Deus, o selamento dos 144.000. O Espírito de Profecia é bem claro ao dizer que quando Jesus voltar à Terra, 144.000 pessoas salvas estarão vivas para recepcioná-Lo.. Logo, sendo que alguns hoje já estão na sepultura, deverão ressuscitar antes de Jesus voltar, para que, somados aos vivos selados, possam completar 144.000 santos vivos, que receberão Jesus em Sua segunda Vinda. Será nesta ocasião que a senhora Hasting ressurgirá do pó, como a irmã White havia profetizado.
“Vi que ela estava selada, e a voz de Deus ressurgiria e se ergueria sobre a terra, e estaria com os 144.000. II ME 263.
Verificaremos agora um texto similar e paralelo a este do grande conflito:
PE 285. “Tudo parecia desviado de seu curso natural. Os rios deixavam de correr. Nuvens negras e pesadas subiam e batiam uma nas outras. Havia, porém, um lugar claro de uma glória fixa, donde veio a voz de Deus, semelhante a muitas águas, abalando os céus e a Terra.Houve um grande terremoto. As sepulturas se abriram e os que haviam morrido na fé da mensagem do terceiro anjo, guardando o Sábado, saíram de seus leitos de pó, glorificados, para ouvir o concerto de paz que Deus deveria fazer com os que tinham guardado a Sua lei”.
Esta passagem mostra com alguns detalhes a mais a mesma verdade lida no livro grande Conflito. Esta passagem mostra que os salvos desta ressurreição saem do túmulo glorificados, “para ouvir o concerto de paz”. Isto é muito importante, por dois motivos básicos:
1°: O concerto de paz é feito antes da segunda vinda, pois nele é declarado quando se dará a segunda vinda de Jesus, o que mostra mais uma vez de maneira claríssima que esta ressurreição acontece antes da vinda de Cristo.
2°: Mostra que parte dos 144.000, como vimos, passam pela morte, pois que quando o concerto de paz é estabelecido apenas 144.000 santos estão vivos.
“Os santos vivos, em número de 144.000 entenderam a voz, ao passo que os ímpios, julgaram fosse um trovão ou terremoto”. PE 15.
Para entendermos melhor, repitamos a seguinte comparação: Digamos que, como alguns acreditam, os 144.000 não passam pela morte, eles vivem todo o tempo das pragas em um número completo, desde o início do tempo de angústia até o final dele, ou desde a primeira praga até a ultima, sem que nenhum deles passe pela morte. Quando, porém, se der a ressurreição parcial, quando os que morreram na mensagem do terceiro anjo voltar à vida, qual seria a soma dos salvos a viver neste tempo depois da ressurreição especial? Claro, deveria ultrapassar o número de 144.000, pois que este número estava vivo e somado agora com os que ressuscitaram na ressurreição especial é mais que lógico que seria mais que 144.000 salvos. Todavia, o texto mostra que depois dessa ressurreição especial, o número total de salvos será de 144.000! O que podemos entender disso? Façamos outra comparação: Digamos que durante o tempo de angústia, dos selados, estejam vivos 100.000. Na ressurreição especial ressuscitará 44.000, o que somados temos 144.000 vivos para ouvir o concerto de paz, o que está de acordo com o que está escrito, que parte dos 144.000 passam pela morte e que na ressurreição especial ressuscitam para completar o numero, ouvir o concerto de paz e esperar a segunda volta de Jesus.
Outro detalhe importante é que os que ressuscitam nesta ressurreição e que fazem parte dos 144.000 não ressuscitam imortais. A imortalidade ser-lhes-á concedida apenas quando Jesus voltar. O texto que lemos no grande conflito e Primeiros Escritos mostra que eles ressuscitam glorificados, mas não imortais. Ainda não estão livres da perseguição ou de angustias, mesmo não trazendo da sepultura nenhum defeito físico.
PJ 270. “Quando a voz de Deus despertar os mortos, virão eles da sepultura com os mesmos apetites e paixões, com os mesmo gostos e caprichos que nutriam quando vivos”.
A imortalidade só lhes será concedida como dissemos quando Jesus voltar. Sobre isto lemos:
“À voz de Deus foram eles glorificados, agora, tornam-se imortais”. CG 650.
Este “agora,” lendo o texto no livro acima citado, se vê claramente que está referindo-se à ocasião do segundo advento de Jesus, quando então Ele concederá a imortalidade a Seus filhos.
Na meditação matinal de 1959 estas ressurreições são mencionadas destacadamente. Na página 182, encontramos: “Uma ressurreição especial” Esta leitura é a do dia 25 de Julho, Quinta-feira. Citaremos o texto como se encontra na meditação. Ei-lo:
E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno”.Dan. 12:2.E
“É à meia-noite que Deus manifesta o Seu poder para o livramento de Seu povo. O Sol aparece resplandecendo em sua força. Sinais e maravilhas se seguem em rápida sucessão. Os ímpios contemplam a cena com terror e espanto, enquanto os justos vêem com solene alegria os sinais de seu livramento. Tudo na natureza parece desviado de seu curso. As correntes de água deixam de fluir. Nuvens negras e pesadas sobem e chocam-se umas nas outras. Em meio dos céus agitados, acha-se um espaço claro de glória indescritível, donde vem a voz de Deus como o som de muitas águas, dizendo: "Está feito." Apoc. 16:17.
“Essa voz abala os céus e a Terra. Há um grande terremoto ‘como nunca tinha havido desde que há homens sobre a Terra; tal foi este tão grande terremoto’. Apoc. 16:18. ... A Terra inteira se levanta, dilatando-se como as ondas do mar. Sua superfície está a quebrar-se. Seu próprio fundamento parece ceder. ...
“Os que morreram na fé da terceira mensagem angélica, guardando o sábado, saem de seu leito de pó. – EW, pág. 285.
“’Os mesmos que O traspassaram’ (Apoc. 1:7), os que zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes.
“Abrem-se sepulturas, e ‘muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno’. Dan. 12:2. Todos os que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo saem do túmulo glorificados para ouvirem o concerto de paz, estabelecido por Deus com os que guardaram a Sua lei. "Os mesmos que O traspassaram" (Apoc. 1:7), os que zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes.
“A voz de Deus é ouvida no Céu, declarando o dia e a hora da vinda de Jesus e estabelecendo concerto eterno com Seu povo. Semelhantes a estrondos do mais forte trovão, Suas palavras ecoam pela Terra inteira. O Israel de Deus fica a ouvir, com o olhar fixo no alto. Têm o semblante iluminado com a Sua glória, brilhante como o rosto de Moisés quando desceu do Sinai. Os ímpios não podem olhar para eles. E, quando se pronuncia a bênção sobre os que honraram a Deus, santificando o Seu sábado, há uma grande aclamação de vitória”.
Na página 183 lemos sobre a ressurreição Geral, leitura esta do dia 26 de Julho, Sexta-feira. O titulo é: “A Ressurreição para a Imortalidade”. Esta ressurreição será aquela que participarão apenas os salvos desde Abel, o primeiro a morrer, até o ultimo salvo que morreu antes da pregação da verdade na chuva serôdia.
Na página 184, lemos sobre “A Ressurreição Para Condenação”. Leitura do dia 27 de julho, sábado. Nesta ressurreição como bem sabemos ressuscitarão apenas os ímpios para que recebam segundo suas obras e sejam destruídos pelo fogo.
Desta forma fica bem claro que a ressurreição especial é uma ressurreição destacada das demais e com propósito diferente das outras.
No livro Consultoria Doutrinária, o qual tem o propósito de esclarecer assuntos controvertidos e aparentemente complicados, é citado a questão da ressurreição parcial. Apesar de que o livro não relaciona esta ressurreição diretamente com a obra dos 144.000, mas destaca corretamente a verdade sobre a ressurreição especial como até aqui temos ensinado e estudado nestas páginas. Reflitamos nas páginas 76 e 77 do livro citado. Sob o título, Ressurreição Parcial, lemos:
“Quando se dará esta ressurreição? Antes da segunda vinda de Cristo ou durante este evento? Onde passarão o milênio os ímpios que ressuscitarem nesta ocasião? Morrerão eles três vezes?
“A Bíblia menciona duas grandes ressurreições . Um ocorrerá durante a volta de Jesus (I Tessalonicensses 4:16). É chamada a “primeira ressurreição” (Apocalipse 20:5), e dela participarão os justos mortos de todas as épocas. A outra, conhecida por “segunda ressurreição”, dar-se-á mil anos mais tarde, quando reviverem “os restantes dos mortos”isto é, os ímpios. (Ver Apocalipse 20, principalmente o verso 5.)
“Além dessas duas ressurreições maiores, haverá outra bem menor, descrita em Daniel 12. Falando dessa ressurreição parcial diz a senhora Ellen G. White: “Todos os que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo saem do túmulo glorificados para ouvirem o concerto de paz, estabelecido por Deus com os que guardaram a Sua lei. "Os mesmos que O traspassaram" (Apoc. 1:7), os que zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes”. – O Conflito dos séculos, p. 689.” (ou 643).
“A ressurreição parcial ocorre um pouco antes da vinda de Cristo e a ressurreição geral de todos os justos. Os ímpios que ressuscitarem nela tornarão a morrer quando Cristo vier nas nuvens do céu. Permanecerão mortos durante o milênio e ressuscitarão outra vez no fim desse período, para serem então completamente exterminados com todos os rebeldes e malfeitores impenitentes. Eles realmente morrerão três vezes: a morte natural, a morte na vinda de Cristo e a morte eterna no fim do milênio. Notemos, porém, que isto não sucede com todos os ímpios, mas apenas com os que ressurgirem um pouco antes do segundo advento, para contemplarem o Filho de Deus vindo sobre as nuvens do céu (S. Mateus 26:64)”. CD 76,77.
Note neste ultimo gráfico de nosso estudo que desde o fechamento da porta da graça até o início da sétima praga, apenas parte do grupo dos 144.000 é que estarão vivos, já que alguns já morreram. Mas quando a sétima praga começar a ser derramada, então ocorrerá a ressurreição especial onde ressuscitará os que mataram a Cristo, os piores inimigos de Deus e de Seu povo e aqueles que fazem parte dos 144.000 para completar o número. Assim, logo após o início da sétima praga ou após a ressurreição especial todo o grupo dos 144.000 estarão vivos para esperar Jesus voltar. Eis uns dos motivos porque o Espírito de profecia fala dos 144.000 como sendo transladados dentre os vivos, porque, a contar do inicio da sétima praga, até a segunda vinda de Jesus, o número de 144.000 vivos estará completo!
GC 646. “A voz de Deus é ouvida no Céu, declarando o dia e a hora da vinda de Jesus e estabelecendo concerto eterno com Seu povo”.
Neste tempo, quando Deus declarar o dia e a hora da segunda vinda de Jesus a esta Terra, o mundo estará, como dissemos, divididos em dois grupos, os 144.000 santos vivos e os ímpios.
PE 15. “Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a hora, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com o esplendor da glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai”.
Após estes acontecimentos terem lugar, então ocorrerá o acontecimento mais esperado e almejado pelos filhos de Deus, que será a segunda vinda de Jesus. Sobre isto lemos:
GC 646. “Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem. É a nuvem que rodeia o Salvador, e que, a distância, parece estar envolta em trevas. O povo de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do homem. Em solene silêncio fitam-na enquanto se aproxima da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até se tornar grande nuvem branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor e encimada pelo arco-íris do concerto. Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. Agora, não como "Homem de dores", para sorver o amargo cálice da ignomínia e miséria, vem Ele vitorioso no Céu e na Terra para julgar os vivos e os mortos. "Fiel e verdadeiro", Ele "julga e peleja em justiça." E "seguiram-nO os exércitos no Céu". Apoc. 19:11 e 14.
Na segunda vinda de Jesus aqueles que ressuscitaram na ressurreição especial tornam-se então imortais. Quando ressuscitaram no início da sétima praga, deixaram na sepultura todos seus defeitos físicos, contudo, não ressuscitaram imortais. A imortalidade só lhes será concedida na segunda vinda de Jesus:
GC 650. “Os justos vivos são transformados "num momento, num abrir e fechar de olhos". À voz de Deus foram eles glorificados; agora tornam-se imortais, e com os santos ressuscitados, são arrebatados para encontrar seu Senhor nos ares. Os anjos "ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus”.
“À voz de Deus foram eles glorificados.” Quando isto ocorreu? Sem dúvida que foi na ressurreição especial.
“... agora tornam-se imortais”. Quando? Na segunda vinda de Cristo. Eis uma referência clara do que ocorrerá na segunda vinda de Jesus. Será neste momento que os santos vivos em número de 144.000 são transformados e imortalizados, e será neste momento também que ocorrerá então a ressurreição de todos aqueles que dormiram em Cristo. Desta ressurreição participará todos os salvos desde Abel até 1844 e de todos aqueles que morrem depois desse período, sem conhecer a verdade, mas fiéis à luz que tiveram até a proclamação da verdade no alto clamor. Sobre esta ressurreição está escrito:
I Tes. 4:16. “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro”.
GC 649, 650. “Por entre as vacilações da Terra, o clarão do relâmpago e o ribombo do trovão, a voz do Filho de Deus chama os santos que dormem. Ele olha para a sepultura dos justos e, levantando as mãos para o céu, brada: "Despertai, despertai, despertai, vós que dormis no pó, e surgi!" Por todo o comprimento e largura da Terra, os mortos ouvirão aquela voz, e os que ouvirem viverão. E a Terra inteira ressoará com o passar do exército extraordinariamente grande de toda nação, tribo, língua e povo. Do cárcere da morte vêm eles, revestidos de glória imortal, clamando: "Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?" I Cor. 15:55. E os vivos justos e os santos ressuscitados unem as vozes em prolongada e jubilosa aclamação de vitória. Todos saem do túmulo com a mesma estatura que tinham quando ali entraram. Adão, que está em pé entre a multidão dos ressuscitados, é de grande altura e formas majestosas, de estatura pouco menor que o Filho de Deus. Apresenta assinalado contraste com o povo das gerações posteriores; sob este único ponto de vista se revela a grande degeneração da raça. Todos, porém, surgem com a vivacidade e o vigor de eterna juventude”.
Devemos notar que esta ressurreição é efetuada pela voz de Jesus, diferente da ressurreição especial que é efetuada pela voz de Deus. Os santos vivos mencionados de acordo com vários textos que já analisarmos são os 144.000 que agora se juntam com os que ressuscitam, ou com os que fazem parte da grande multidão, e são arrebatados para encontrar o Senhor nos ares. I Tes. 4:17.
ACONTECIMENTOS DEPOIS DA RESSURREIÇÃO ESPECIAL (Antes da vinda de Cristo)
Não sabemos exatamente quanto tempo decorrerá desde esta ressurreição especial até à segunda vinda de Jesus. O que sabemos é que o período das pragas será de um ano. Apoc. 18:8. Em Isaias 34:8, mostra que este dia é realmente um dia profético significando um período de um ano. Isaias chama este tempo de “Dia de vingança do Senhor, ano de retribuições”.
Se dividirmos 7 pragas para serem derramadas em um período de um ano, teremos um intervalo de aproximadamente um mês e sete dias. A contar, portanto do início da sétima praga até a vinda de Jesus poderíamos supor aí um período de um mês ou mais.
Por isso, depois da ressurreição especial, existem ainda muitos acontecimentos até se dar a volta de Jesus. Aliaremos alguns desses acontecimentos a começar da ressurreição especial até a segunda vinda. Recomendamos que estes eventos sejam lidos no livro O Grande Conflito para melhores detalhes, contudo, aqui, copilares a ordem dos acontecimentos como se encontra no livro “Preparação para a Crise Final” de autoria de Fernando Chaij. Vejamos:
GC. 643-650; SPD 58, 59: PCF 134-136:
“4. Ressurreição parcial, de que participam:
. Todos os que morreram na fé do advento do terceiro anjo.
. Os que zombam de Cristo.
. Herodes.
. Os que O Golpearam e Lhe cuspiram.
. Os que O pregaram na cruz.
. Muitos sacerdotes e escribas.
5. Uma estrela despede raios por um claro de nuvens.
. Esperança e júbilo para os fiéis que cantam: “Deus é o nosso refúgio....”
. Dureza para os transgressores.
6. Aparece uma mão no céu que sustem as tábuas de pedra.
. Todos podem lê-las.
. Horror e desespero dos que pisaram Seus preceitos.
. Todos reconhecem, demasiado tarde, a santidade do sábado.
7. Os ímpios e apóstatas se destroem uns aos outros.
. Estão cheios de pesar, mas não de arrependimento.
. Nenhuma língua pode descrever seu desespero.
. Acusam-se uns ao outros.
. Increpam sobretudo os falsos pastores do rebanho os enganaram.
. Proferem contra esses pastores as mais terríveis maldiçoeis.
. Levantam-se para aniquilá-los. As espadas que deveriam servir para destruir o povo de Deus são usadas para matar os inimigos dos santos. Por toda parte há luta e derramamento de sangue.
. O anjo da morte de Ezequiel 9:1-6 faz sua obra.
8. A voz de Deus proclama o dia e a hora da vinda de Jesus.
9. Aparece uma pequena nuvem negra: envolve o Salvador.
. Vai-se tornado mais luminosa á medida que se aproxima da Terra.
. É o príncipe da vida, cujo rosto brilha mais que a luz deslumbradora do sol ao meio dia.
. Cristo desce, envolto em chamas de fogo.
10. O céu se recolhe como um livro que se enrola, a terra treme, movem-se os montes e as ilhas.
. Escondem-se os capitães, os fortes, todo servo e todo livre... e pedem ás rochas que caiam sobre eles.
. Das bocas dos ímpios sai o grito: “Vindo é o grande dia da Sua ira, e quem poderá susbsitir?”
11. Ressurreição dos justos.
. Em meio ás comoções que a Terra sofre, Cristo chama á vida os justos que dormem: “despertai!”
. Toda Terra estremece sob as pisadas de uma multidão que avança revestida de glória imortal. Unem suas vozes com as vozes dos santos vivos em prolongada aclamação de vitória.
12. Os justos vivos são transformados e glorificados.
13. Ambos os grupos são arrebatados ao encontro do salvador.
14. Os ímpios ainda vivos são destruídos pelo resplendor de Sua glória.
15. Os redimidos ascendem ao Céu num místico carro triunfal.”
CONCLUSÃO
Logo após o arrebatamento, cumprir-se-á o que lemos no próximo texto:
PE 16. “Todos nós entramos na nuvem, e estivemos sete dias ascendendo para o mar de vidro, aonde Jesus trouxe as coroas, e com Sua própria destra as colocou sobre nossa cabeça. Deu-nos harpas de ouro e palmas de vitória. Ali, sobre o mar de vidro, os 144.000 ficaram em quadrado perfeito”.
Que dia maravilhoso e feliz será este, em que os remidos juntos na pátria celestial cantarão ao Cordeiro!! Nada pode ofuscar esta glória, nada pode ser comparada a ela!
MM 77: 239. “Procuremos, com todo o poder que Deus nos tem dado, estar entre os cento e quarenta e quatro mil. ...”.
Amém!
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MDPA = Mensagem de Deus ao Povo do Advento – Editora Missionária A Verdade Presente
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PCF = Preparação para a Crise Final – Casa Publicadora Brasileira
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GC = Grande Conflito – Casa Publicadora Brasileira
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A = O Adventismo – Livro de Ulbalto T. Araujo.
PJ = Parábolas de Jesus – Casa Publicadora Brasileira
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